A Comissão Especial de Organização do Concurso Público realizado em 30 de marco, com a finalidade de preencher imediatamente 1.110 vagas e formar um cadastro reserva de 4.040 vagas para 71 cargos na área de Saúde do Estado, decidiu por sua anulação total, recomendando ao secretário Estadual da Administração e Recursos Humanos, Paulo César Medeiros, a quebra da rescisão de contrato com a empresa Instituto Cidades de Fortaleza (CE), que aplicou as provas para mais de 55 mil candidatos.Na semana passada, a comissão já havia suspendido a reaplicação das provas que estavam previstas para 11 de maio, com relação aos cargos de médico radiologista, estatístico, fisioterapeuta, técnico em enfermagem e economista.O presidente da Comissão Especial do concurso, Carlos Dantas da Silva, disse que os fatos ocorridos na data do certame e no dia 31 e até chegar ao conhecimento no dia 7, como foi a questão do carro roubado na BR-304 e localizado em Mossoró, em que estava cópias das provas e gabaritos, contribuíram para a anulação do concurso.
Ele disse que ainda não há previsão para se aplicar as novas provas, porque a Secretaria, caso decida pela rescisão de contrato, o Instituto Cidades ainda terá um prazo de 15 dias para apresentar recurso.Silva ainda explicou que existem duas hipóteses para a realização das novas provas, com a convocação da empresa que ficou em segundo lugar na concorrência pública que acabou vencida pelo Instituto Cidades ou a contratação de uma outra empresa para aplicar as provas.
A promotora Iara Pinheiro disse que ainda não concluiu o seu inquérito a respeito do Concurso Público, o que deve concluir na próxima semana e, só então, vai se pronunciar sobre o assunto.Através de sua assessoria de imprensa, o Instituto Cidades informou que não tomou conhecimento oficial da decisão da comissão organizadora do concurso, e que só vai se manifestar sobre o assunto após receber a informação oficialmente.
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