Um garimpeiro morreu na manhã de ontem terça-feira,04 de março no município de Equador, a 285 quilômetros de Natal, na região Seridó do estado, na divisa com a Paraíba. Josenildo Fortunato da Silva, de 31 anos, morreu após um desabamento de uma barreira de mineração de Caulim, no sítio Galo Branco. Ele teve parte do rosto esmagado e a perna decepada. De acordo com informações da Delegacia de Equador, Josenildo, conhecido como Josa, e mais dois amigos estavam escavando uma rocha em busca de Caulim, minério utilizado em composição de pasta de dentes e até na produção de sandálias, a cerca de aproximadamente 200 metros do solo e utilizando uma picareta, quando uma barreira caiu sobre eles. Ao perceber que a rocha desabaria, o amigo que desceu com Josa ainda teve tempo de se esquivar, sendo atingido na perna e tendo apenas ferimentos leves. "Josa não teve a mesma sorte. A banqueta de caulim caiu sobre ele e o matou na hora, esmagando parte da face e decepando sua perna na altura do calcanhar de aquiles", disse o soldado Rivaldo, da delegacia de Equador ao nosso blog, salientando que cerca de 80% da população deste município vive do garimpo. Josenildo foi levado para o Instituto Técnico e Científico de Polícia - Itep de Caicó, para ser necropsiado. O sepultamento deve ocorrer nesta quarta. Natural de Equador, ele era solteiro e morava com os pais. O amigo dele, que não teve o nome revelado, foi levado ao hospital e passa bem.
05/03/2008
Garimpeiro morre soterrado em mina de Equador-RN
Carlos Eduardo Araújo
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2 comentários:
Cardoso, eu não conhedia a realidade da garimpagem do caulim...ao extremo se estabelece o desrespeito a vida!
mas, eu gostaria de pedir a vc que na possibilidade, localizar a familia que apresentou-se no programa " profissão reporter" da globo, identificar um rapaz chamado por "zuza" ( creio!), tem vinte anos, e fiquei triste sobre as condições para o futuro dele. Gostareia de ter melhores informações para saber se posso ajudá-lo nos estudos. Meu e-mail é flinsas@hotmail.com, resido na ilha de São Luis - Maranhão. ficarei grato se pudermos colaborar. abraços.
POETA ZÉ DE LOLA: CIDADE: EQUADOR RN.
POESIA:
CONVERSANDO COM OS PÁSSAROS.
I
Mim diga o motivo
Conseqüência ou razão
Algum crime eu pratiquei?
Ou serei algum ladrão?
Se não sou um delinquente
Mim diga aí seu demente
Por que estou na prisão?
II
Existem organizações
Pra cuidar dos animais,
Mas permite uma licença
Veja só o que se faz
Você paga um tostão
O bicho vai pra prisão
Não se solta nunca mais.
III
Não há motivo qualquer
Que possa justificar
Tirar nossa liberdade
Que a natureza nos dá
É uma grande covardia
Praticada dia a dia
Quando isso vai parar?
IV
Ninguém por preço nenhum
Quer que viver engaiolado
Até mesmo um criminoso
Contrata um advogado
Pra fazer sua defesa
E às vezes com sutileza
Ele solta um culpado.
V
“Coloque-se” em nosso lugar
Use sua consciência
Fique preso numa gaiola
Faça uma experiência
Pra burrice tem limite
Por que você não admite
Essa sua incoerência?
VI
O pássaro vive feliz
Em seu habitat natural
Os homens ignorantes
Que gostam de fazer mal
Tira sua liberdade
E esta imbecilidade
Eles acham que é normal.
VII
Se eu fosse funcionário
Da defesa ambiental
Ficaria muito triste
Por ver como é natural
O crime que é praticado
Como está sendo depredado
O nosso reino animal.
VIII
Oh! Como seria bom
Que o homem se ligasse
Respeitasse a diferença
Que existe em outra classe
Depredar a natureza
É uma indelicadeza
Seria bom que mudasse
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